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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Defesas abertas

Resultado de imagem para falha de proteção

Entre as notícias que li hoje de manhã, houve uma que me chamou a atenção pelo aspecto inusitado que ela descreve. Ela pode ser lida no link http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/01/reporter-israelense-e-esfaqueado-em-demonstracao-de-colete-antiesfaqueamento.html

A notícia da conta de que um repórter israelense acabou sendo esfaqueado de verdade quando lhe propuseram que usasse um colete à prova de facadas. Ocorre que a pessoa que o esfaqueou acabou atingindo mesmo as costas do repórter, que precisou levar pontos em razão do corte que sofrera. Preocupada, a equipe justificou o erro dizendo que a lâmina penetrou justamente na área do colete em que faltava proteção.

Não por acaso, passei a pensar nas muitas vezes em que nos protegemos com objetos que, ou não nos protegem mesmo, ou que protegem apenas parcialmente, como foi o caso do colete acima referido. Aibags que não disparam na colisão; antivírus que não evitam a ação de invasores; remédios que não agem como deveriam; luvas, joelheiras, caneleiras e outros tantos artefatos que utilizamos para reduzir a possibilidade da dor.

É assim também na vida. Muitas vezes achamos que estamos protegidos contra determinados sentimentos e certas sensações e, por essa razão, consideramo-nos imunes, totalmente protegidos. Esquecemos que nos nossos mecanismos de proteção pode haver partes que ainda oferecem vulnerabilidades apesar de existirem para fornecer resistência a ataques das mais diversas naturezas.